Essa éa pergunta que a grande parte da populaçãod e Martinslândia se
faz. Mas para continuar essa história tenho que conta-lhes do começo.
Atualmente aqui no distrito temos água de 15 em 15 dias,. Funciona
mais ou menos assim: Imagine o lugar dividido em duas partes, o lado A e
o lado B. Então, o lado A recebe água nos dias de segunda, quarta,sexta
e domingo na primeira semana do mês, enquanto o lado B recebe terça,
quinta e sábado, na segunda semana já é a vez do lado B receber água
segunda, quarta, sexta e domingo, e o labo B, terça, quinta e sábado. O
motivo dessa divisão foi aceita por grande parte da população para que
houvesse economia na água, fazendo com que as bombas trabalhassem menos e
asssim evitassem o desgastamento e as possíveis quebra das mesmas.
Porém, o que vem acontecendo é o seguinte: as águas estão sumino da
tubulação. Isso mesmo, se antes a água subia para as caixas d'água das
casas da comunidade, hoje grande parte da população tem que se sujeitar a
cavar um buraco em frente as próprias casas e pegar diretamente do cano
central do abastecimento. Qual a razão disso? Niguem sabe. Há quem diga
que é por causa das inúmeras torneiras posta pra fora, outros dizem que
é por causa do operador que não abre o registro que libera a água para
as ruas. E quando reclamamos para a associação que toma conta do
abastecimento de água, o que escutamos é:
"Não podemos fazer nada, Se você quer água fure também uma torneira".
Enquanto isso, mães, pais e filhos se sujeitam ao vento (que essa época do
ano é muito forte),humilhando-se, se expondo na rua por um gole d'água.
Esse é o retrato da Martinslândia, uma terra esquecida pelas
autoridades, que tem um sistema de abastecimento falho e imoral,
organizado por uma associação que de comunitária so existe o nome, pois a
anos so vem sendo comandada pelas mesmas pessoas e/ou pela mesma
família.
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pegando água num buraco |
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filete de água |
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outra cacimba? |
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cacimba? |
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água direto do cano principal |
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